Adorai, mas que seja em Espírito e em Verdade.
"Veio uma mulher de Samaria tirar água" (João 4:7).
Certo Homem de Deus propôs um ato de desagravo, à mulher que veio de Samaria, que ao compreender suas razões, de bom grado acolhi. Isto porque comumente se atribui a esta mulher, pelo fato de ter sido sincera, perjúrios indecentes em sermões espúrios. Um ato de desagravo é tão somente um reparo à ofensa outrora praticada.
E porque devemos reparar a honra desta mulher de Sicar?
O que se destaca é que A Mulher Samaritana, não estava alienada de seu contexto social e cultural, e ao ser argüida sobre sua vida pregressa, não se valeu de máscaras, tão pouco do fermento dos fariseus, mas admitiu, e assim recebeu respostas pelo que procurava. Sim respostas de quem verdadeiramente poderia responder-lhe.
1º Ato de Desagravo: era uma mulher trabalhadora – ninguém ocioso se proporia a buscar água em pleno meio dia. Buscava ainda que inconscientemente, água da fonte, buscou onde se havia de suprir suas necessidades viscerais - a Água da Fonte da Vida Eterna.
2º Ato de Desagravo: era uma mulher que não fazia acepção de pessoas. Não fez distinção entre Samaritanos e Judeus, o oposto, era verdadeiro – e o motivo deste atrito era porque os judeus não aceitavam o casamento misto dos judeus samaritanos. Eles não permitiam que os samaritanos freqüentassem o templo (os impediam de adorar no local que eles próprios afirmavam ser o local da adoração), por isso, estes construíram o seu próprio templo indo mesmo de encontro a Deus. O povo judeu zelava pela “pureza” da raça e não aceitava a ascendência mista dos samaritanos – Porque afirmou este é o poço de “Nosso” Pai Jacó, compreendia o conceito de família e dos vínculos de sua geração.
Em João 4:4, realmente, começa a nossa história ... Jesus decidiu passar e não se desviar da cidade onde viviam aqueles rejeitados pelos judeus. Jesus, sendo Deus, é santo e puro, ao contrário de nós que, muitas vezes, fazemos acepção de pessoas. Os judeus rejeitavam os samaritanos, mas Jesus os amava e queria dar a eles a salvação eterna.
A decisão dEle de parar junto à fonte de Jacó teve como resultado a salvação. Prosseguindo o relato Jesus "cansado do caminho, assentou-se assim junto da fonte" (João 4:6). E ofereceu o que lhe é próprio - esta água oferecida por Jesus à mulher samaritana era um tipo de água que iria saciar, para sempre, a sua sede - a Palavra de Deus que a levaria a ter uma vida eterna no céu.
A decisão dEle de parar junto à fonte de Jacó teve como resultado a salvação. Prosseguindo o relato Jesus "cansado do caminho, assentou-se assim junto da fonte" (João 4:6). E ofereceu o que lhe é próprio - esta água oferecida por Jesus à mulher samaritana era um tipo de água que iria saciar, para sempre, a sua sede - a Palavra de Deus que a levaria a ter uma vida eterna no céu.
3º Vendo que se tratava de um Profeta – desejou saber onde adorar (aqui cabe rememorar o conceito do Sábio Senhor que propôs o ato de desagravo – não porque é sábio por si, mas porque se permitiu buscar com simplicidade a revelação sobre a Adoração).
Adoração une dois conceitos - No Novo Testamento, a palavra grega que corresponde a "shakah" é "proskuneo", que significa "beijar (como um cão quando lambe a mão do dono), prostrar-se em reverência ou reverenciar". Já possuiu um cachorro? Os cães desejam o contato físico com os donos. O povo de Deus deve ter uma reação semelhante quando Deus se aproxima de sua alma! O próprio pensamento da presença de Deus deve nos estimular e afetar nossa alma. Devemos ansiar por estar em Sua presença!
Sabemos que as pessoas que não são humildes, ou seja, as pessoas soberbas jamais prosperarão. A mulher samaritana ainda não estava entendendo, mas aceitou a "água viva" oferecida por Jesus dizendo: "... Senhor, dá-me dessa água, para que não mais tenha sede, e não venha aqui tirá-la" (João 4:15).
4º Ato de desagravo: Se tornou uma mulher missionária – foi aos seus e disse, encontrei um Profeta de quem se possa provar o Espírito de Deus. E afirmou, a partir desse encontro: Somente Deus é capaz de preencher o vazio que existe em nossa alma. Só Ele pode saciar a nossa sede - tanto a espiritual quanto a material. E, "Eu sei que o Messias (que se chama o Cristo) vem; quando Ele vier, nos anunciará tudo" (João 4:25), Jesus lhe respondeu:"Eu o sou, Eu que falo contigo" (João 4:26). Agora, convencida de que estava diante do próprio Deus, ela prontamente foi para a cidade levar as boas-novas. Ela não guardou só para si o que ouvira e aprendera, mas está escrito na Bíblia que ela deixou "o seu cântaro, e foi à cidade, e disse àqueles homens: Vinde, vede um homem que me disse tudo quanto tenho feito. Porventura não é este o Cristo?" (João 4:28-29).
Ao ver este maravilhoso exemplo de uma mulher evangelista, ficamos a pensar e chegamos à conclusão que algo muito urgente precisa ser feito por nós. Assim como ela, devemos falar de Cristo e mostrar aos perdidos que "Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna" (João 3:16).
Responda-me sinceramente: Quantas mensagens evangelísticas eu e você já ouvimos falando do amor de Cristo que veio à terra para morrer no nossa lugar?
Quantas vezes nossa alma se condoeu por almas que estavam e estão indo para o inferno?
Quantas vezes reagimos com o mesmo entusiasmo que a mulher samaritana reagiu indo, imediatamente, falar do Messias às pessoas de sua cidade?
Quantas vezes nossa alma se condoeu por almas que estavam e estão indo para o inferno?
Quantas vezes reagimos com o mesmo entusiasmo que a mulher samaritana reagiu indo, imediatamente, falar do Messias às pessoas de sua cidade?
Se amamos ao Senhor temos que gostar de falar aos outros a respeito de Jesus e do Seu amor por todas nós. De tudo que aprendemos sobre esta mulher que morava na cidade de Sicar, em Samaria, um exemplo deve ser seguido: Fale de Cristo a seus filhos, a seus pais, a seus irmãos, a seus amigos que estão, cegamente, caminhando pelo caminho largo onde tudo é "mais fácil", "mais prazeroso", "mais convidativo" mas que os estão levando para um lugar eterno.
Que se registre e se publique os termos da reparação do ato de desagravo da Mulher de Sicar, conhecida e difamada pela Igreja. Como se sabe, o desagravo público é medida que pode ser efetivada em favor de que tenha sido “ofendido no exercício da sua busca pela adoração “em Espírito e em Verdade, ou em razão dela”.
Isto posto, o que se redimensiona pela ação adoradora desta mulher, doravante “justificada” por seu encontro com Jesus – O Messias é que:
"Deus é Espírito, e importa que os que o adoram o ADOREM em ESPÍRITO e em VERDADE." João 4:24. E O FIM PRINCIPAL DO HOMEM É: Glorificar a DEUS e gozá-lo para sempre. (Romanos 11:36) - Porque Dele e por Ele, e para Ele, são todas as coisas; glória, pois, a Ele eternamente. Aleluia!
ogc
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